A importância de cada SER

Sabia que você é muito importante? Sim, você mesmo!

Sempre tem alguém que se importa com você, porque você É muito importante

Aí você me pergunta: Mas Simone... do que você tá falando? Eu sou tão comum, como posso ser importante?

Pode sim, e É! Simplesmente porque você é filho (a) de alguém, é sobrinho (a) de alguém, é tio (a) de alguém, enfim é alguém na vida de outra pessoa.

A gente passa tanto tempo dando importância para celebridades, pessoas da alta sociedade, pessoas que frequentam festas glamorosas e cheias de pompa ... mas aí eu te pergunto: qual a importância real e palpável que aquelas situações ou aquelas pessoas tem em nossa vida?

Às vezes, a gente pode olhar pra alguma celebridade, que é realmente importante e faz diferença no mundo e ter aquela determinada pessoa como um ídolo, uma motivação para alcançar os mais idealizados desejos com a certeza de que vai chegar lá, no objetivo escolhido!

O que eu acredito que muitas vezes a gente se esquece, é de que aquelas pessoas próximas te consideram muito importante para elas e a gente nem tchum! Nem dá bola, nem liga!

Por que que isso acontece? Talvez seja na maneira que a outra pessoa não demonstre ou até tenha dificuldades em demonstrar o que realmente sente pela gente. Motivo de tal atitude? Não sei sabe... pode ser porque foi criada assim pode ser porque quebrou muito a cara em ter mostrado demais seus sentimentos... podem ser N coisas!

Cada um na sua particularidade da sua cultura, da sua criação, da abertura que recebeu para isso durante o seu desenvolvimento, principalmente na infância.

E por falar em infância, atualmente, as crianças tem uma carência enorme de atenção! A única atenção que tem é de uma tela de celular ou tablete que elas usam o dia inteiro, sem limite de tempo.

Aí eu te pergunto: Como é que essas crianças saberão que elas são importantes para alguém se no momento que ela chora alguém simplesmente estica a mão e oferece um celular pra ela?

Cadê aquele esticar de mãos puxando para levá-la para brincar no quintal de casa ou, se mora em apartamento, criar alguma brincadeira que faça desenvolver a sua cognição, o seu intelecto, a sua inteligência e mostrar pra ela que ela não está ali sozinha, que ela tem alguém pau pra toda obra seja o momento que for, precisando ou não.

Será mesmo que é preciso um aparelho que ela encontra vários vídeos, uns bons e outros nem tanto assim, vai fazê-la se sentir importante? Só porque um ator adulto que faz o personagem de uma criança vai fazer a criança se sentir e saber que ela É importante na vida de alguém?

Cada SER importa e isso precisa ser trabalhado desde quando o SER é do tamanho de um feijão. Para quando chegar ao mundo saber de verdade que ele é importante e assim, quando chegar na idade adulta, ter a coragem de correr atrás dos seus sonhos e saber que ali onde ele está, ele é importante para desempenhar o seu papel seja em casa, no trabalho, no voluntariado, no que for!

Pensemos: se eu não me achar importante, se eu não me SENTIR importante, vou ter coragem, motivação e garra para correr atrás dos meus sonhos?

Acredito que não...

A “invisibilidade” que colocamos sobre nós mesmas é algo bem dominadora, ela nos deixa cega. É literalmente igual a capa de invisibilidade do Harry Potter que não fica curta quando a gente cresce, pelo contrário!! Ela cresce junto com a gente e vai ficando cada vez mais grossa pra deixar a gente mais invisível. Mas isso porque a gente escolheu a invisibilidade.

Gente.. já usei muito dessa capa!! Por anos a fio! E hoje eu digo que fiquei invisível porque eu morria de medo de tudo, morria de vergonha de tudo, enfim... era “morrida” (eu sei que essa palavra está errada, tá? Hehehe).

Totalmente coberta com a capa que eu mesma me coloquei. Presente de grego, né? Ô se era!

Presente de mim para eu! Ahahahahah credo, não quero mais! Porque se eu estivesse usando a “super” capa ainda, certamente a Revista Statto, para onde eu enviava meus textos para serem publicados até o ano passado, nem saberia da minha existência, mesmo porque nem eu sabia que eu existia.

Quero saber.. que tipo de “capa” você usa? Está confortável pra você?

Muitas das vezes conforto demais não é sinônimo de coisa boa!

E então? Deixo-lhe essa pergunta :

Sua “capa” está muito confortável?

Beijoca!!