Oiê!
Tudo bem?
Meu... você já caiu em alguma lábia? Um conto bem contado, digno de conto de fadas clichê?
Sabe aquelas conversinhas que começam como quem não quer nada, falando de coisas aleatórias e que, quando você percebe, parece que te envolve de uma maneira extremamente confortável?
E quando você percebe, você tá naquela vibe envolvente que você estranha no início mas, é altamente contagiante. E isso acontece em qualquer tipo de relacionamento! Pode ser desde uma simples amizade até um relacionamento mais amorosinho.
E aí chega uma hora que a gente aprende a ficar esperta em determinadas situações e não cai mais em contos da carrocinha... ops não.... é... carochinha.. ai, deixa ver conto do que que é mesmo? Ahhhh é da carochinha mesmo!
Só que, quando a gente desconhece o sentimento que vai sendo despertado mas, a gente não tem noção do que está sentindo... aí o bicho pega! Aí, ficam aquelas questões: que isso que tá acontecendo? Que sentimento é esse? É fofinho e gostoso mas, que raios é isso?
Cara! Como é que a gente identifica uma coisa que não conhece? Que nunca sentiu na vida? ahahahahah
Ou, se sentiu, não percebeu! Ou, se percebeu, ficou com receio de acreditar no que tava sentindo?
Coisa de doido né?
Acho que a gente conta lábia pra gente mesmo! Os contos da carochinha a nossa moda, ao nosso conforto!
Então... se, por um acaso, a gente conta pra gente mesmo esses "contos", por que é que a gente acredita em estorinha que tá na cara que é zuada?
E, se a gente não tiver os pés bem no chão, a gente cai igual pato (aliás, de onde vem a expressão cair igual pato???)! Aliás, não cai! Espatifa e espalha os pedacinhos pra tudo quanto é canto e pra juntar é um parto (com fórceps)!
Ainda bem que, quando a gente toma uns no fiofó, a gente vai aprendendo a lidar com as coisas. Mas toda levada no fiofó, dá uma dorzinha e uma raivinha no início. Depois passa! E aí resta a gente escolher: levantar ou continuar mimizando?
Às vezes é um trabalho árduo levantar mas, mais árduo é continuar mimizando e deixar cada segundo da vida passar e nem perceber.
Porque, ao acordar, vai se olhar no espelho e não se reconhecer, tamanho foi o esquecimento da fortaleza de que um dia foi!
Então, eu coloco aqui de novo que não dá pra sentir falta de algo que é desconhecido, de algo ilusório e momentâneo.
A gente pode sentir falta da pessoa que a gente é de verdade, da essência que foi trazida de volta, das risadas sinceras e divertidas com amigos e situações diversas que a vida nos traz. Porque ela, a vida, ela sorri pra gente. E disso, sim, sentimos falta!
Há algumas semanas, escrevi no quadro que tem lá no meu trabalho, algo mais ou menos assim:
A vida sorri pra você todos os dias. O quanto você sorri de volta pra sua vida?
Tenho certeza de que o seu sorriso pra você mesmo/a não vai te passar uma lábia a ponto de você cair em prantos. Pelo coontrário, vai te fazer sorrir ainda mais!
Beijoca!
Belo texto.
Denota a humildade de saber que todos somos bobos quando assim desejamos.
Sim desejamos.
Pois exceto os enganados intelectualmente, ai sim por desconhecimento, todas as outras fraudes são emocionais.
E em todas fraudes emocionais há consentimento do enganado.
O enganado se deixa enganar pelo fulgas momento de ouvir coisas que deseja.
Viver fantasias.
Exceto nos estelionatos e contos do vigário, não existem enganadores.
Apenas enganados.
Dolosos ou culposos.
Ativos ou passivos.
Amores não verdadeiros são vividos por atrizes e atores voluntarios.
Nessa Cazuza acertou,"O nosso amor a gente inventa".
Amo seus textos.
Bjs