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Foto do escritorSimone Komatsu

Máscaras....

Oooi! Tudo bem?


"Ahhhh nao!? Não me diga que você acha que a gente vai ter que usar máscaras de noooovoo?!?!"


Caaaalma ahhahahh! Passamos por 2 anos usando máscara por causa da pandemia.. foi louco, né?

Usamos máscara pra nos proteger das salivas e respirações alheias no cangote em filas, por exemplo.

No trabalho, além das máscaras, houve revezamento de pessoas pra não ter super lotação no mesmo ambiente. Uso de máscara em transporte público.. enfim, uma coisa geralzona!

E a gente não conseguia ver as reações físicas das pessoas nos rostos delas..

Quero mais não! Embora eu tenha um monte de máscaras. Afffff! Mas vamos lá!

Mas, caramba, se a gente diz que os olhos são as janelas da alma, será que a gente realmente não conseguia enxergar, e não somente ver, as "reações" das pessoas?


E quanto a gente? Que "máscaras" a gente coloca na gente mesmo e que a gente reluta em não enxergar?

São dessas máscaras que eu gostaria de falar nesse texto.


Muito a gente sente mas o quanto disso a gente mostra?

Tudo bem, concordo que às vezes é melhor tentar se manter em estado neutro pra evitar situações principalmente de prolongar discussões que levarão a nada mas, em casa, a gente com a gente mesmo, no tête-a-tête em frente o espelho... o quanto a gente esconde o que sentimos de nós mesmos?




Qual o tamanho da máscara que a gente mesmo coloca na nossa cara ou qual a cor da "venda" que a gente coloca nos olhos pra não enxergar aquilo que a gente mais sente ou mais teme?




Confesso que tenho fases. Fases que eu encaro de frente o meu olhar pra dentro de mim pra ser uma pessoa melhor, por mim mesma, e tenho fases que eu quero nem ver nada!

Naquelas fases de maior fragilidade, que a gente sabe sim o motivo, mas que é justamente isso que a gente não quer enxergar.


Entendi que isso é bem ruinzinho porque é exatamente isso de que a gente precisa pra se curar, pra se entender, pra se cuidar bem.

Pra se sentir, pelo menos, uns 80% melhor com a sua própria companhia.

Dormir não passa. A máscara do "sono" é temporária, apenas por aquele período adormecido. Ao acordarmos, o que a gente tentou apagar dormindo ressurge muito forte, porque sentimento não se apaga.

Não é uma continha de matemática que a gente usa uma borracha pra arrumar o erro.


Pensando em matemática, um sinal matemático faz muita diferença no resultado. Será que na nossa vida, isso também acontece? O processo do cálculo segue bem, mas por um milésimo de segundo mascarado/a, isso pode afetar o resultado. O que seria um sinal positivo, por causa da venda nos olhos, se transforma em sinal negativo e a gente fica como? Na bad! Sentindo "sei lá o quê" com uma ansiedade "sem sentido" e fora de hora. E aí o caldo entorna e a gente começa a pensar que tá tuuudo errado na vida e vem o drama digno de novela mexicana (é por isso que assisto novel turca porque o drama, pelo menos, é cômico ahhah).


Que tal reflertirmos se vale a pena SE mascarar pra não SE ver, não SE enxergar e deixar passar escondido todo o potencial que temos?

Potenciais pessoais que podem te trazer colheitas maravilhosas na sua vida e no seu profissional?

Ou mesmo em algum curso que você sempre quis fazer e agora que tem oportunidade, se dedicar a isso e deixar aquela máscara de fracasso , que você mesmo/a colocou em você, cair e não voltar mais?


A máscara da incapacidade que a gente veste, na minha humilde opinião, é a pior de todas porque não deixa a gente nem tentar.

Afinal a crença do: "sou incapaz e isso não vai dar certo", faz parte da máscara há muito tempo e a gente simplesmente se acostumou com isso.

Mas isso é mesmo real?

É muita máscara, né?

A gente não precisa disso.

Vamos tirando aos poucos, uma por uma, pra gente ter tempo de SE enxergar como a gente realmente é!

Eu me incluo nessa!

Bora lá?


Beijoca



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