Olá gente bonita!!!
Como estamos? Espero que estejam muito bem obrigada, mesmo nesse calor exageradamente insuportável de quente.
Acho que vocês perceberam que eu não sou fã de dias quentes, né?
Cá qui estou para escrever-lhes sobre a permissão para amarem-se.
Mas Simone… ce tá doida?? Vou pedir permissão pra quem?? Capaaaz!!
Oras… permissão pra ninguém.. mas eu gostaria que você pensasse se VOCÊ AÍ, é.. VOCÊ mesmo (a), SE permite amar-se, ser amado(a) e amar.
Porque olha… conversando com uma paciente em uma das consultas, cheguei à minha conclusão que… nenhuma conclusão eu tenho (por enquanto) ahhahah
Talvez eu conclua algo até o final do texto.
Explico abaixo o motivo da minha indagação sobre a pemissão para amar, amar-se e ser amado(a).
Eu vivo falando pra uma amiga minha que vou chutar o balde e vou pras montanhas do Himalaya (claro que isso é algo total e verdadeitamente hipotético porque eu não escalo nem parede, quem dirá uma montanha!)!
E a gente ri muito disso! E eu digo a ela que se tiver um evento importante , que ela me avise bem antes pra eu poder descer da montanha e fazer parte do evento.
Besta, né? Hahaha pois é.. mas ontem eu me liguei que eu já estou no Himalaya há algum tempo. Eu mesma me coloquei lá.
Nossa! Mas você se mudou de vez?
Hahahhaha não! Pelo menos não fisicamente.
Ahh achei minha conclusão.
Por que que eu tô falando que eu tô lá no pico do Himalaya?
Pensemos: estou há algum tempo já solteira, não sei se eu acredito em relacionamentos, minha vida tem sido trabalhar (eu adoro tá? Muito!!!) e adoro meu trabalho voluntário. Meu lazer é fazer pilates, brincar com meus sobrinhos e fazer nada de coisa alguma quando eu não quero fazer nada mesmo…
Essas atividades aí são perfeitamente desempenhadas sozinha (com exceção das crianças) e eu me sinto muito bem assim. Se estivesse mesmo no pico do Himalaya, certamente eu estaria sozinha e estaria tudo bem só com a minha companhia.
Mas será que eu pra mim, por mim, sou suficiente? Será que não vai chegar um momento em que eu queira uma companhia pra jogar conversa fora, trocar una beijo e outras cositas más?
Será que isso aí significa que me amo ou até nisso eu nunca me permiti e consequentemente eu não deixo que outros me amem?
E quando eu descer do pico e deixar de querer ser solitária, será que vou ter tempo de deixar ser amada? Porque o tic tac do relógio não deixa de bater só porque eu quero. Talvez se a Rainha Elisabeth fizer o pedido... vai que cola, né?
Afinal.. a subida foi longa… a descida vai ser longa do mesmo jeito dependendo da minha vontade e certamente vou reclamar que eu estou devagar.
Mas isso é meio que óbvio porque o tempo passa, tudo muda. Já está difícil reconhecer quem quer parceria de verdade pra conviver, pra se divertir junto, pra fazer nada junto.
É… depois da conversa com a paciente… eu fiquei com vontade de deixar o alto da montanha e interagir com o ambiente onde eu me encontrar.
Marcella!! Obrigada!!
Você já pensou que você pode estar fisicamente nos locais por onde passa mas mentalmente/energeticamente você acabou se isolando por completo e se encontra no alto de uma montanha sozinho (a)?
Quantas perguntas né?
Pois é.. estou aqui refletindo em cada uma delas também…
Fiquem bem!!
Beijos!
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