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Saco cheio

Foto do escritor: Simone KomatsuSimone Komatsu

Oiê!

Como você tá?

Eu tô meio assim, assim, sei lá, não sei! Meio que de saquinho cheio com algumas coisas.

E, sim! Já! E mal entramos em Fevereiro!!!! Credo, gente! Deve ser por causa da Lua Cheia! HAhahah

Pobre Lua! Não a estou culpando, não. Mas é que as fases da Lua mexem muito comigo.


Lua Cheia!!!
Lua Cheia!!!

Não sei se é insatisfação, se é falta do que fazer, se é muita coisa pra fazer, se é frustração por querer fazer mais e não saber como... seeeei lá! Só sei que o saquinho tá cheio. E olha que nem saco eu tenho, hein?

Ando injuriada com humaninhos. Ando injuriada com humanões. Ando injuriada com tudo.

Não sei você mas, andar pelo centro da cidade ou locais onde tem muita gente, tem sido um ato de extremo esforço e paciência.


Acho que não é a primeira vez que reclamo disso, mas olha... tá cada vez mais difícil! Sabe quando você tá naquela pegada de ir pro centro da cidade, resolver o que tem que resolver e voltar pra casa? E, o que levaria menos de uma hora, leva mais tempo porque é simplesmente um parto andar direto, sem esbarrar nas pessoas que param, de repente, no meio da calçada!

Ou então aquelas que não olham pra onde estão indo, porque o foco e a concentração estão no celular. Tem sido mais comum ser atropelada por pessoas do que por algum veículo de transporte.

Um mooooonte de gente assim, no meio da calçada! no MEEEIOOOO da calçada!
Um mooooonte de gente assim, no meio da calçada! no MEEEIOOOO da calçada!

Eu quase fui "atropelada" por uma garota que andava rápido pela calçada e, ao mesmo tempo, ela digitava ferozmente em seu celular. Pensei: vou sair do meu caminho, não! Aí repensei: vou demorar mais se trombar com a garota, vou desviar!

E desviei e segui meu caminho! E, em seguida, tive que dividir a calçada estreita, com um poste, um ambulante que vendia orquídeas e mais umas 4 pessoas que vinham na direção oposta. Ah! Sem contar o caminhão que estava estacionado e não havia espaço nem pra dar uma desviadinha pela rua.


Se você não conhece Mogi, eu te explico a minha ira. A cidade é bem antiga e ela cresceu, mas a infraestrutura da cidade não. Então, as calçadas continuam estreitas, com vários postes que ocupam quase que toda ela, dependendo da região que você anda. E tem carros que estacionam nas ruas, camelôs vendendo flores, mel no carrinho de mão, frutas, amendoim, moradores de rua que sentam na calçada com as pernas esticadas (quando não estão dormindo) e por aí vai!

Será a tal da rebimboca? Sem a parafuseta?
Será a tal da rebimboca? Sem a parafuseta?

Aí, me pego pensando se sou eu que ando tão implicante e se esse saco cheio é de mim mesma! hahahhahahh

A novela com meu carro na oficia continua, então eu tenho andado bastante com carro de aplicativo. E confesso que está sendo confortável e com um estresse a menos! ahahhaahhah

Por mais que eu ame dirigir, olha... te falar, viu! Do jeito que tá meu saco, melhor eu andar a pé ou de Uber mesmo.


Espero que esse saco esvazie, embora, eu me conhecendo, sei que ele sempre vai estar meio cheio! E não do modo otimista ahahahahahahahahh


Como que é na sua cidade?

O que você tem achado do comportamento humano nesse sentido?

Seu saco fica cheio também? Mesmo que você tenha acordado bem no dia, você se irrita com alguns comportamentos do ser humano no decorrer do dia?

E no seu trabalho? Como são as coisas?


Fique bem!! Eu vou ficar também!

Como dizem por aí:

INSPIRE, EXPIRE E NÃO PIRE!

Pause e Respire

Beijoca!

2 comentarios


Paty Cirezola
12 feb

Seu desabafo, Si, é o de muitos, pode ter certeza disso…, mas infelizmente nem todos colocam em prática.

As pessoas estão se tornando cada vez mais egocêntricas, esquecem de pensar no outro, como que se o mundo só existisse pra “ele”.

Se colocássemos um pouquinho só no lugar do outro, teríamos mais compaixão , amor e respeito ao próximo.

Tornando esse caos em que vivemos um pouco mais doce.

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andre macedo
andre macedo
12 feb

Você se esqueceu dos vendedores de bala enfiando balinhas no nosso rosto.

Das "correntes que pegam gente '(coisas de infancia).

São casais abraçados que não se soltam ao cruzar conosco ,e te dão a opção da trombada ou sair para a rua.

Calçadas quebradas ou ingremes.

Craqueiros e bebados.

Hordas de pombos famintos, cheios de doenças, e alimentados por idosos e crianças.

Uma ode a toxoplasmose.

Belzebu é paisagista no centro de Mogi.

Adorei seu texto.

Kisses

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