Desbravar (os sentimentos)
- Simone Komatsu
- há 3 dias
- 3 min de leitura
Sabe?
As últimas semanas foram um tanto ... deixa pensar numa palavra boa aqui, ... um tanto bagunçadas (pensei pra chegar nessa palavrinha ahahhaah), com uma mistura de coisas passando pela cabeça, que pensei se era hora de ir ao CAPS.
Hehehe, brincadeiras a parte, foi doido.
Mas não é que o dia foi doido, é que eu que tava uma bagunça mesmo.
E comecei a pensar se os nossos sentimentos são tão fechados como uma floresta.

Sabe aquelas florestas de filmes, que as pessoas entram e não conseguem sair logo? Elas ficam ali, rodando, rodando e rodando sempre no mesmo lugar.
Será que quando a gente não acredita no que é e não percebe muito o que sente de verdade, a gente pode dizer que fica rodando no mesmo ponto sem conseguir sair?
E, mesmo desbravando a floresta, tentando encontrar algum caminho, a gente demora a encontrar, imagine só desbravar nossos próprios sentimentos?
Sentimentos escondidos a sete chaves (por nós mesmos), sentimentos, normalmente, doloridos, que a gente luta pra esquecer (mas quem é de escorpião não esquece, jamais!), cada vez que é descoberto, a gente tem dois caminhos:
1- ou vai e enfrenta
2 ou recua e continua perdido

Quando eu tô corajosa, me sentindo A fodona, eu vou e enfrento, mas em dias não muito bons, eu recuo e me perco de novo. Que saco, né?
E aí, pensando agora, que porra adiantou eu ter sido corajosa e enfrentando a "floresta fechada" há uns dias e, na hora de encarar de novo, eu recuo?
É como se todo o esforço feito, fosse perdido no espaço. Ainda bem que não foi no Triângulo das Bermudas, aí seria pior, porque nunca conseguiria voltar ao prumo. E aí, é queda livre, sem ter onde se segurar.

Engraçado... já reparou que em filmes de terror e suspense, a floresta é mais aberta e sem muita mata fechada?? Tem muitas árvores, mas não tem muitos arbustos ou mato. E deve ser mais desesperador ainda pra tentar sair desse tipo de lugar, por ser aberto demais! E tudo parece ser muito mais igual do que uma floresta de mata fechada como várias que temos no nosso país. Estranho, né?
Você já se sentiu desbravando os ses sentimentos?
Desbravar bravamente e conseguir chegar a conclusões para te tirar daquilo que te aflige, ou te confunde ou que te faz sentir pequena/o? E, a partir daí, começar a crescer e ficar grande por dentro, se sentindo e acreditando na sua essência, no poder dos seus sentimentos bons, que te elevam e que nada pode derrubar?
Aí, eu te pergunto, se depois disso tudo, dessas coisas legais, por que que, ao tropeçar em uma pedrinha, aquela porcaria parece ser uma rocha de 5 metros de altura e que nos bloqueia totalmente? Cadê a força recuperada? A paixão desenvolvida pelo trabalho, por alguém, pela vida, por estar respirando?

Tudo bem que uma pedrinha no sapato, incomoda muito! Mas quando isso literalmente acontece no nosso sapato, a gente apenas tira a pedrinha e continua o caminho. Mas eu acho que existem pessoas que não tiram a pedrinha, e continuam caminhando e reclamando.Então, será que podemos comparar que seja igual a pedrinha que "virou" rocha no meio do caminho?
No meio do meu próprio turbilhão, eu encontrei uma música que me trouxe um quentinho na alma. Vou compartilhar o link da música com você. E quando se sentir meio pra baixo, ouça-a. Ela traz esperança de vida, literalmente! A música foi composta por uma moça que teve câncer enquanto ela estava em tratamento. A melodia não é triste, ela traz aconchego, bom, pelo menos pra mim, serviu como calmante. Talvez você goste também.
Fique bem!
Grande beijo!
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